CGADB, CEADEB, CONFRAMADEB e o Silêncio dos Bons




"O que me preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons" (Martin Luther King).

Chega a ser constrangedor o comportamento daqueles que mesmo envolto num ambiente hostil a transparência, omitem-se em sua pequenez humana. É até compreensível. Qual o personagem bíblico não temeu por sua pequenez? No entanto, apesar de suas debilidades e imperfeições, esses personagens não se permitiram usá-las como desculpa para  inércia.

Comove-me ver e perceber homens chamados para servir a causa do mestre apenas observando as negras nuvens que pairam sobre o ambiente cristão. Talvez por excessiva preocupação com repercussões negativas advindas da manifestação pública de descontentamento quanto a situação política, interna e externa, atual (falo das organizações eclesiásticas cristãs e das políticas de governo do atual partido mandatário no Brasil).

Os bons se calam e se omitem, enquanto os loucos, neófitos, carnais e malignos avançam sobre as coisas de Deus e sobre o povo.

Não, senhores. Não é convincente a justificativa do silêncio para evitar estragos. O dano já está sendo causado pela ação dessas ervas daninha dentro do movimento cristão e nos órgãos de governo. O único contraponto é o silêncio e a omissão?

Os personagens bíblicos que ousaram defender o Reino de Deus foram vitoriosos porque souberam superar sua pequenez humana e confiar no Senhor que os chamou para defender o seu povo. Tiveram a coragem de enfrentar os poderosos inimigos utilizando as armas espirituais colocadas por Deus à disposição de quem se levanta e diz: “eu vou e lutarei contra esse incircunciso”.

Não se trata de brigar pelo poder temporal utilizando armas carnais como socos, pontapés, xingamentos, ações judiciais e coisas semelhantes. Trata-se de batalhar pela defesa dos princípios cristãos. É preciso juntar-se a outros sinceros e íntegros na negativa de submissão a voz corrente que deseja tornar a desobediência a Deus como algo normal e sem consequências.

O Pr. Martin Luther King (Um dos mais importantes defensores dos direitos civis dos negros nos EUA), se disse preocupado com o silencio dos bons. E ele tinha razão. Esse silêncio ensurdecedor causa mais males do que a gritaria dos maus.

Não há contraponto? É isso mesmo? Não tem jeito? É o “suposto” determinismo bíblico que diz ser este o panorama no fim dos tempos? Então, paremos? Vamos ficar em casa, isolados, amordaçados, acovardados, porque nada do que a gente faça vai alterar o ambiente? É isto? Vamos deixá-los ir para o inferno sem que avisemos que seus pés estão próximos demais do abismo?

Não, senhores. O que nos falta é unidade na integridade, força para ficar em pé e coragem para abrir a boca e arremessar contra eles a Palavra de Deus. Eles virão contra os bons com violência, com isolamento, com difamação, com ações levadas a efeito por sua loucura. Mas eles cairão!

Se os nossos bons pastores romperem o silêncio e assumirem o papel reservado por Deus para eles, se acenderá a luz do bom senso, da honradez, da transparência e da boa administração no trato com as coisas de Deus. Como deve ser. Os maus serão afugentados porque a luz repele as trevas, e aí sim, veremos triunfar os propósitos de Deus para nosso povo, para nossa nação.

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