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  Ela Se Foi... Nas poucas imagens da minha tenra infância que trago guardadas em minha memória, vejo minha mãe, sentada a sua antiga máquina de costura e na feira em Terra Nova, vendendo comida. Eu, abrigado na pedaleira da máquina e/ou embaixo da barraca de comida, sentia-me seguro e tranquilo, pois, tinha sua companhia aonde quer que estivesse. Apesar da grande prole (14 filhos e filhas), era assim que nossa superprotetora mãe agia com todos, sem distinção. Todos os seus filhos eram únicos, e não importava se eram crianças, adolescentes, jovens ou adultos, ou se eram casados, solteiros ou descasados, a preocupação e cuidados sempre foram os mesmos. Mulher de fibra! Os anos se passam, as experiências se amontoam, e as circunstâncias da vida vão lhe conduzindo num emaranhado de decisões, onde sempre colocava seus filhos, filhas e marido em primeiro lugar. Foi uma vida sacrificial. Minha mãe foi uma jovem, como outra qualquer, que desejava viver os sonhos juvenis de felicidade em