A Morte de Amy Winehouse

A morte de Amy Winehouse não é "apenas" a morte de uma artista, mas, sim, o aviso solene de um mundo cuja face parece bela, porém, cruel. É um aviso aos jovens que sonham com o glamour, a fama, o dinheiro a qualquer custo, que o preço pode estar além do que a mídia, as gravadoras e os empresários apresentam na telinha da televisão, nos cinemas, nos shows e nas páginas de jornais e revistas.

"Queremos o show!" grita a ensandecida platéia. "Mas ela está morrendo!" replica desesperadamente o pai. "oh! no, no, no", interrompem os empresários.

A morte de Amy Winehouse foi uma tragédia anunciada pela própria vítima, pois, em seu jeito de apresentar e em suas canções havia o grito aflito de uma alma desesperada: "Por favor, me salvem". O pai entendeu a súplica e tentou: "Parem de comprar os discos de minha filha!" Mas, os empresários e suas gravadoras se fizeram cegos e surdos: "queremos apenas o cumprimento do contrato"Sentindo o pavor da morte a qualquer momento de um ente tão querido, o pai ainda insistia: "Quero apenas salvar minha filha".

O pai agora sepulta sua filha diante das homenagens hipócritas de uma sociedade cruel. Eles, apesar da tragédia, continuarão lucrando. No final dessa triste história eles permanecem com os únicos valores que conhecem; o pai seguirá solitário com sua dor.

Amy Winehouse morre aos 27 anos.

Os empresários, as gravadoras, a platéia, a mídia e seus patrocinadores permanecerão ativos na busca pela próxima vítima, afinal, o show macabro tem que continuar.

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