Papa é Assunto Que Diz Respeito Aos Católicos.

A surpreendente notícia da renúncia do Papa Bento XVI trouxe para tela da tv e páginas dos jornais e, certamente, das revistas a serem publicadas, inúmeros jornalistas, redatores e outros "especialistas" emitindo suas opiniões acerca das características que o novo Papa deve ter.

Todas as inserções trazem a nítida tendência por um Papa que leve a Igreja Católica para uma posição mais liberal quanto a homossexualidade, uso de preservativo, aborto e outros assuntos inerentes a moral cristã da comunidade católica.

Convém lembrar que estes formadores de opinião são os mesmos que defendem a secularização da sociedade brasileira, ou seja, defendem que a sociedade deve excluir toda e qualquer influência divina de suas relações. Com a renúncia do atual líder dos Católicos, os mesmos estão extremamente interessados em saber se o futuro Papa será escolhido entre os conservadores ou liberais. Eles não só torcem como desejam influenciar a escolha de um novo líder com perfil liberal.

Pretendem, de alguma forma, pressionar o clero da Igreja Católica a flexionar sua firme posição naqueles assuntos que atendem a agenda secular (relativismo, homossexualismo, aborto, uso de preservativos e outros). Ora, se é isso que buscam (a secularização), vivam suas vidas e deixem para quem de direito (os católicos "praticantes") a opção ou a responsabilidade de se preocuparem com a sucessão papal.

O escolha do novo Papa é assunto exclusivamente dos católicos "praticantes". Nem mesmo os nominais (aqueles que apenas foram batizados quando criancinhas e só aparecem em batismo de afilhado e missa de sétimo dia de algum conhecido) devem emitir juízo sobre este assunto, pois, quem não faz parte do cotidiano do corpo não conhece suas necessidades e seus legítimos interesses. As crenças, princípios, valores e ética dos católicos nominais não são os mesmos dos católicos praticantes.

Que os irmãos Católicos resolvam suas questões com a liberdade cristã que o mundo não conhece. A liberdade de poder dizer não e resistir firmemente as suas maléficas influências. Em tempos passados, a Igreja Católica já se meteu em dificuldades em razão dessa clamada (pela mídia secular) flexibilização. Serve de alerta.

Portanto, seja lá que tipo de Papa escolham, que seja alguém escolhido a partir do pensamento cristão/católico, e não, do pensamento daqueles que possuem o único interesse de relativizar tudo, abrindo espaço para destruição de famílias e das bases cristãs da sociedade moderna. Como consequência, pretendem destruir tudo que diz respeito a Deus e seus princípios, e diminuir paulatinamente a influência cristã na sociedade, até que, um dia, para os Católicos, não haja nem mesmo necessidade de um Papa.

Aí eles se sentirão realizados.

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