A Bancada Evangélica Deu um Tiro no Pé.

Parte da Bancada Evangélica na Câmara Federal
O que me chama atenção, no episódio da eleição para Presidente da Comissão de Direitos Humanos na Câmara Federal, foi o desperdício. A bancada evangélica recebeu uma excelente oportunidade e desperdiçou.

Atuando na referida comissão, poderiam exercer a presidência com integridade, respeito e democracia, mostrando para os brasileiros que não queremos uma ditadura cristã no Brasil, e sim, respeito ao direito de todos. Inclusive as minorias (Um adendo: Respeito não significa subserviência).

Para isso, inicialmente, deveriam ter indicado alguém que não desse aos grupos anticristãos qualquer possibilidade de acusação. Eleger alguém que, mesmo sendo contrário ao relacionamento homossexual, fosse sereno em suas manifestações, teria sido mais adequado. Sei que mesmo assim poderiam falsear a verdade (são capazes disso). No entanto, teriam que suar muito para convencer os conterrâneos de uma falsa acusação, além de abrirem a possibilidade de cobrança judicial.

Será que não havia ninguém na bancada evangélica mais cuidadoso na vida pública? Será que não havia nenhum outro integrante da bancada mais maduro para tamanha tarefa? Será que não faltou cuidado na indicação? Será que não faltou prudência?

Este episódio só demonstra que a bancada evangélica não observou os conselhos da Bíblia:

"Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto no rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus" (Hb. 12:1,2).

"Vocês, inexperientes, adquiram a prudencia; e vocês, tolos, tenham bom senso" (Provérbios 8:5);

"Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas, como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor" (Efésios 5:15-17).

Sabemos que as acusações que fazem contra o Pr. Marcos Feliciano é exagerada do ponto de vista dos rótulos de homofóbico e racista (Nada que não se esperasse de grupelhos compostos por ativistas gays fascistas raivosos e simpatizantes ingênuos).


Pr. Marcos Feliciano, o padrasto e sua mãe.
Primeiro porque homofóbico, segundo as agências LGBTWUVXZ, é todo aquele que  emite opinião contrário ao homossexualismo. Ora, sendo o Marcos Feliciano um PASTOR CRISTÃO, não se pode acreditar que ele seria favorável aos interesses dos homossexuais. Basta ler na Bíblia os textos que tratam desta questão.

Segundo porque chamar de racista alguém que é negro (pardo ou moreno, segundo o regime de cotas raciais, é NEGRO), filho de uma negra, vivendo em harmonia com seu padrasto negro, é forçar a barra demais.

Pois é. Em todo este alvoroço, o que ficou claro foi a bela oportunidade desperdiçada pela bancada evangélica. Com todo respeito ao Pr. Marcos Feliciano, deram um tiro no pé.

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