Até ano Que Vêm

Mais um ano se vai... Mais um ano vêm...
Mais um ano termina... Mais um ano começa...
...outra vez.

Com o tempo passando nos acostumamos com as mesmas coisas, as mesmas atitudes e, consequentemente, com os mesmos resultados. Isto quando não somos vencidos pelas injustiças e por essa sensação que nos mostra vivendo numa sociedade onde o mal prospera, onde o “esperto” se dá bem, enfim, onde existimos para “levar vantagem em tudo”. Entenda: levar vantagem em tudo significa “passar a perna no outro”.

É preciso mudar. Precisamos arriscar mais, ousar mais, sem sermos inconsequentes. Se não houver mudanças em nossos conceitos e, principalmente, em nosso agir, tudo se repetirá como antes. Seja na família, no trabalho, na igreja, no dia a dia com nossos semelhantes, vamos deixar de lado o mau que repetidamente praticamos e que se apresenta disfarçado de insensibilidade, crueldade, desrespeito, mau humor, piada de mau gosto, “palavrões”, dancinhas, músicas pobres e ocupação extremada do tempo.

Vamos ser mais gentis, honestos, generosos, longânimes, fiéis, misericordiosos. Vamos diminuir nosso ritmo se isso for necessário para dar mais valor à família, a natureza, a comunidade, ao outro. Vamos diminuir a quantidade de informações que vorazmente consumimos e dedicar um pouco mais de tempo para o laser, a contemplação, o silêncio.

Vamos doar mais nosso próprio sangue para possibilitar que alguém seja salvo da morte física, vamos ser doadores de órgãos, compreendendo que a necessidade do outro é a nossa necessidade, vamos ser mais “gente”, ou melhor, mais humanos.

Mudar para melhor. Uma sociedade só melhora quando seus cidadãos entendem como viver, conviver com outro. Uma sociedade só melhora quando reconhece atos indignos, músicas indignas, palavras indignas, danças indignas, representantes indignos, e OS REPROVA sem lhes dá “audiência”.

Nossa dignidade implica em rechaçar toda indignidade.

Uma sociedade só melhora quando compreendemos o valor dos atos nobres, sejam grandes ou pequenos e, neste prisma, conhecermos nossas limitações para grandes atos nobres e nossas “ilimitações” para pequenos atos nobres.

2011 já era! 2012 já vêm. O que será? Repetiremos nossa mediocridade ou vamos ousar levantar a cabeça como alguém que ousou ser mais digno, mais humano, mais feliz?

Feliz 2012 para os nobres!

Grande 2012 para todos!

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