Análise de Apocalipse (complemento)
Os sete selos (6:1-8:5) incluem guerra, fome e morte, que estão associadas a guerra e perseguição. A inserção profética entre o sexto e o sétimo selos descreve o selo protetor dos 144.000 filhos de Israel, 12.000 de cada tribo. Ele também vê mais adiante as multidões de todas as partes da Terra, "os que vêm da grande tribulação". Os eventos catastróficos na maioria dos julgamentos da trombeta são chamados de "tormento" (8:2-11:19).
A inserção profética entre a sexta e a sétima trombetas (10:1-11:14) adiciona mais detalhes sobre a natureza do período de tribulação e menciona o quarto grupo de sete julgamentos ("sete trovões"), que poderia tê-la estendido, se eles não tivessem sido retirados. As duas testemunhas sem nome ministram durante três anos e meio de tribulação (42 meses ou 1.260 dias). No final de seu ministério, eles são subjugados pela besta, mas sua ressurreição e ascensão destroem seus inimigos.
Os caps. 12-14 contém numerosas profecias que são inseridas entre os julgamentos da trombeta e da taça para dar um cenário melhor da época da tribulação. No cap. 12, uma mulher dá à luz um filho homem, que é arrebatado para Deus. A mulher foge para o deserto e é perseguida por um dragão, que é jogado na Terra. O cap. 13 dá uma descrição gráfica da besta e de seu falso profeta, ambos capacitados pelo dragão. A primeira besta recebe autoridade política, econômica e religiosa; e, por causa de seu poder e dos milagres mentirosos que faz através da segunda besta, ela é adorada como dominadora da Terra. O cap. 14 contém, uma série de visões incluindo os 144.000 no final da tribulação, o destino daqueles que seguem a besta e o derramar da ira de Deus.
Os julgamentos das sete taças do cap. 16 são prefaciados por uma visão celestial do poder, santidade e glória de Deus do cap. 15. Os caps. 17-18 antecipam a queda final da Babilônia, a grande meretriz sentada numa besta escarlate.
O banquete das bodas do Cordeiro está pronto, e o Rei dos reis e Senhor dos senhores lidera os exércitos dos céus, contra a besta e seu falso profeta. Eles são jogados no lago de fogo (19).
No cap. 20, o dragão - Satanás - é preso durante mil anos. Ele é jogado no abismo. Durante esse período de mil anos, Cristo reinará sobre a Terra com seus santos ressurretos, mas no final do milênio, muitos nascerão e recusarão submeter o coração a Cristo. No final dos mil anos, Satanás é liberto, e uma batalha final acontece. Esse acontecimento é seguido pelo julgamento perante o grande trono branco.
Um novo universo é criado, desta vez sem ser destruído pelo pecado, morte, dor e tristeza. A nova Jerusalém, descrita em 21:9-22:5, é moldada como um cubo gigante, de 3.000 km de comprimento, largura e altura (o lugar mais santo do tabernáculo e do templo no Antigo Testamento também eram um cubo perfeito). Suas pedras multicoloridas refletirão a glória de Deus, e ela será continuamente cheia de luz. Mas a maior coisa de todas é que os crentes estarão na presença de Deus, e "veremos a sua face".
Apocalipse conclui com um epílogo (22:6-21), que tranquiliza os leitores de que Cristo virá sem demora (22:7,12,20) e convida todos que desejam receber "de graça a água da vida" (22:17) a virem ao Alfa e ômega, a brilhante Estrela da manhã.
(BEP - SBB)
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