Precisamos de Modelos

(O Que Aconteceu Com a Assembléia de Deus na Bahia - Parte VIII)

Os assembleanos torcem e acompanham o desenvolvimento da igreja, buscando em seu seio, os exemplos humanos que eles querem imitar. Gente que tenha autoridade suficiente para dizer: “me imite, pois sou imitador de Cristo”, de preferência, sem abrir a boca.

Alem disso, a igreja, como instituição, não pode esquecer que este padrão comportamental é também exigido em relação a ela, organização, sob pena de cair em descrédito, se é que já não caiu, afinal, quem confiaria em uma organização que troca a transparência e legalidade, pela obscuridade (falta de transparência), manipulação (torcem a verdade para acobertar problemas) e engano (sim é não, e não é sim)? Os assembleanos percebem a incoerência e não confiam. Por esta razão, nota-se uma crise de confiança instalada, e quando isto acontece, você finge que acredita naquilo que lhe falam. E o que fica? Vazio.

Especificamente a juventude assembleana, está consciente que o problema não se resolve trocando de igreja, porém, eles estão sufocados. Querem respirar um bom ambiente congregacional, querem cultuar com sinceridade e liberdade, querem se sentir protegidos do mundo, da carne e do diabo e, quando não desfrutam disto, a única opção que lhes parece viável é a porta de saída. Estão com Cristo, mas, vão procurar cuidados em outro lugar.

Fico triste por isto. Coloco-me no lugar dos jovens e declaro: o que desejamos é Cristo agindo através dos obreiros sinceros e pastores abnegados e dedicados das Assembléias de Deus. Essa gente boa que está aí, mais preparada do que nunca, disposta a encarar os desafios que forem necessários a fim de devolver a nossa juventude o ânimo, a disposição para evangelizar, para servir em missões, para ensinar a outros as verdades do evangelho, para se envolver em causas sociais, viver a vida espiritual com intensidade de quem sabe e quer cumprir os desejos de Deus.

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