O Brasil Evangélico Precisa Mudar

Recente pesquisa informa que os evangélicos são os que mais crescem entre as religiões estabelecidas no Brasil, atingindo a marca de 22,2% da população (aproximadamente, 40 milhões de pessoas). Este movimento não é novo, como não é novo o fato de ser a Assembléia de Deus a igreja que mais cresce. Ampliando a abordagem da pesquisa, identificou-se a quantidade de cristãos brasileiros, incluindo aí, católicos e outras ramificações do cristianismo, como sendo o percentual de, aproximadamente, 80% da população brasileira.

Este dado, apesar de endossar nosso júbilo pela abertura de corações ao evangelho de Jesus Cristo no Brasil, levanta algumas questões que precisamos discutir e consolidar nas mentes dos novos e velhos cristãos brasileiros.

Este crescimento cristão vem acompanhado de uma sensação atual de declínio na aceitação dos valores cristãos na sociedade. Este declínio pode ser percebido pela insegurança generalizada, pela corrupção nos órgãos governamentais, pela moral rasteira, fomentada por uma mídia que vulgariza a mulher, exalta a homossexualidade, destrói a família e promove a promiscuidade entre nossos jovens, por políticos ruins e magistrados piores ainda, enfim, por uma gama de circunstâncias que indicam a inexistência de qualquer influência de Cristo nos agentes que as promovem.

É hora de aproveitarmos a oportunidade e amplificar os princípios de Cristo para os demais brasileiros, fazendo que os mesmos enxerguem os valores cristãos como base para o crescimento estável e sólido da nação. A eficácia, entretanto, depende da forma como esses cristãos identificados assumem seu cristianismo; depende, também e principalmente, como os líderes cristãos estão atuando, se em integridade com o evangelho ou em corrupção e promiscuidade com os valores mundanos.

Para um país cristão, é exigido um comportamento moral melhor. Coisas como corrupção, politicagem, violência, promiscuidade e mau atendimento público, devem ser erradicados e em seus lugares adotados comportamentos que justifiquem a pretensa conversão à Cristo. Lisura no trato da coisa pública, distribuição de renda que busque um equilíbrio nos salários pagos aos trabalhadores, proteção a vida, melhoria no nível das programações artísticas e culturais produzidas no Brasil, especialmente, as oferecidas pelas tv’s abertas, políticos decentes, honestos e comprometidos com o bem da população, desenvolvendo políticas públicas que alcancem a população como um todo, e não apenas seus próprios interesses mesquinhos e a de pequenos grupos influentes.

Nós, cristãos, esperamos isto para o Brasil. Deus espera isto de nós.

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