O CRISTÃO PENSA, LOGO, EXISTE.

Parafraseando o filósofo René Descartes, chamo a atenção para uma realidade difícil dos pseudo-intelectuais secularistas engolirem: O povo cristão está, racionalmente, acordando neste país. Foi-se o tempo em que éramos apenas um bando de analfabetos que dependiam apenas das orientações pastorais para viver a vida cristã. O que nos informávamos, não podia nem mesmo ser verificado na Bíblia, pois, como não dominávamos as letras, não podíamos compreender o texto em seu sentido pleno, logo, dependíamos dos “letrados” e outros “iletrados” que se levantavam entre nós, via de regra, em apresentações místicas. Apesar da ação libertária de Lutero, continuávamos dependendo das interpretações dos líderes do segmento a qual pertencíamos.

Hoje, como já repercutiu em edições passadas uma revista de grande circulação, os cristãos se tornaram gente graduada, sejam médicos, psicólogos, nutricionistas, engenheiros, magistrados, advogados, professores, arquitetos, astrônomos (não confundir com astrólogo), assistentes sociais, pedagogos, enfim, gente que deixou o medo de lado e entrou na academia para checar, in-loco, as novidades no campo do conhecimento. Sendo assim, não aceitam mais a palavra do acadêmico como palavra final a respeito seja lá do que for. As opiniões, ponderações e afirmações dos intelectuais são escutadas, analisadas e discutidas pelo segmento cristão, que a partir de uma avaliação empírica própria, leva em consideração o que, efetivamente, está provado, e sem precisar abrir mão dos seus princípios, chega a uma conclusão.

O conhecimento científico existe, porém, não é uma caixa hermeticamente fechada que apenas, e somente apenas, os “especialistas de carteirinha” conseguem decifrar. Aliás, durante o tempo em que freqüentei uma universidade ouvi muita “abobrinha” disfarçada de conhecimento científico. Uma das maiores baboseiras que já ouvi é a tão propagada “teoria da evolução”. Como posso acreditar numa “teoria” que se diz “científica?” Ciência não é teoria. Ciência é prova. O problema é que, como não há prova, os “doutores” da ignorância se seguram em teoria para justificar sua confusão mental. Não conseguem admitir apenas que não há uma explicação lógica para o surgimento do universo e do homem. A resposta para a pergunta “o que veio antes?” nunca será respondida sem o elemento fé, e este é o grande problema deles. A fé é o fundamento básico da religião, não da ciência. Durante meu tempo de universitário, descobrir que essa gente está mais perdida do que nunca por causa de sua arrogância, vaidade e egoísmo.

Assisti recentemente um programa de entrevista, onde dois sociólogos, acadêmicos, foram convidados a discorrer sobre a questão do aborto como causador do segundo turno das eleições e os votos dos cristãos. É interessante observar o posicionamento destes "intelectuais" que gostam de rotular os contrários aos seus posicionamentos como atrasados, retrógrados, irracionais, arcaicos e coisas semelhantes. É de se ponderar que estas pessoas, pelo que me parece, querem que todos aceitem seus pensamentos como fiel da balança. Se houver dúvida com relação a qualquer tipo de conhecimento ou situação, “temos” que aceitar suas considerações como palavra final. Usam o argumento de que a discussão política, moral ou religiosa, é necessária, num mesmo instante em que diz ser difícil chegar a uma conclusão naqueles polêmicos, ou seja, a tormenta que mergulharam suas consciências querem distribuir para os outros. Mais lamentável ainda é perceber que eles ficam frustrados e agressivos quando descobrem que os outros não pensam igual ao pensamento formatado das academias. E o que deveriam fazer? A resposta é o clamor da democracia. Deveriam apenas aceitar o contrário, respeitando a diversidade de pensamentos e a liberdade de expressão. Afinal, não é isto que defendem o tempo todo? O problema é saber se estão preparados para viver num mundo assim. Suas palavras e atitudes demonstram que não.

Como disse para um professor: vocês vivem com suas dúvidas, e nós, cristãos, vivemos com a nossa fé. Para nós, “... esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 Jo. 5:4)

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