Perguntaram Para Deus: O Que o Senhor Acha do Divórcio? Ele Respondeu: "Sou Contra!"

Este texto é apenas para aqueles que acreditam na existência de Deus e que Ele deixou registrado em livro (A Bíblia Sagrada) seu jeito de ser, sua criação e sua vontade para a humanidade. Desse presuposto, crêem que um homem identificado como Jesus, cujas obras, palavras e vida foram registradas, proféticamente, no Antigo Testamento e, literalmente, nos evangelhos, era e é o que dizia ser: "O Próprio Deus" (Jo. 14:8,9).
 
Pois, bem. Perguntaram para Deus:
 
"É lícito ao homem separar-se de sua mulher por qualquer motivo?"
 
Deus respondeu:
 
"Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mt. 19:3-6).
 
No texto em apreço, registrado pelo evangelista Mateus, Jesus finaliza a conversa nesse ponto: "o que Deus ajuntou não o separe o homem," ou seja, o ponto de vista divino é este quer aceitem ou não. Casar é uma opção, divorciar, não; O direito de unir é seu, de desunir é de Deus.
 
Deus considera que quando um homem se une a uma mulher, ou uma mulher se une a um homem, se torna um corpo com ele(a). Isto significa que antes de casar-se, o homem ou a mulher é, em si mesmo, um indivíduo, porém, quando se casam, se tornam um indivíduo com o outro. Nessa conjuntura só existe um tipo de divórcio aprovado por Deus: "aquele provocado pela morte."
 
Para melhorar ainda mais a idéia aqui expressa, prolonguemos esta abordagem. Um homem e uma mulher, pelo casamento, deixam de ser dois para ser um. Como se separa uma pessoa? Utilizando a idéia do Rei Salomão (1 Rs. 3), dividindo-a ao meio, como cortando algo com uma espada. Uma pessoa dividida ao meio por uma espada resultará em "morte." Daí, o casamento deve ser "até que a morte os separe."
 
O que percebemos nesse tempo pós-moderno, mesmo no meio cristão, é a valorização do questionamento dos fariseus em relação a indissolubilidade do casamento, invés da valorização do posicionamento de Deus. Dizem: "Mas, Jesus considerou o divórcio como uma exceção legal nos casos de imoralidade / fornicação / adultério."
 
Digo. Jesus já tinha encerrado a questão e foram os fariseus que insistiam no debate defendendo de forma tansversa o divórcio, mesmo porque, era uma lei favorável à eles, "os homens." Como resposta a insistência, o Senhor os lembra que se tratava de uma concessão adotada por Moisés em razão da resistência / dureza dos seus corações em manter o "preceito da indissolubilidade matrimonial defendida por Deus" (Mt. 19:8). Mesmo nessa nova fase do debate Cristo reitera: "mas no princípio não foi assim."
 
Diante da reafirmação do posicionamento de Deus contra o divórcio, os fariseus chegam a conclusão lógica: "Então é melhor não casar" (Mt. 19:10). Correto. Casamento não é para qualquer um, nem para todo mundo. É para homem e mulher que não tenham uma natureza específica (eunucos), e que sejam racionais, maduros e responsáveis.
 
O que se vê nos dias atuais é a mesma coisa que se via antes, clarificada no questionamento dos fariseus. Querem apenas justificar a doutrina secular vigente de uma espécie de fast-food matrimonial que, até mesmo alguns cristãos, desejam mergulhar. Casamento curto, com baixo valor afetivo, que desaparece imediatamente após assumido, e por causa dos corantes e estimulantes do marketing festeiro, lhe estimulam a desfrutar de vários em curto espaço de tempo.
 
Deus lhes diz, mesmo sendo contrário a separação: se um homem ou uma mulher casada(o) vive na prática da imoralidade, ou seja, se comporta como um animal irracional "transando" em todo o tempo com todas as mulheres ou homens que lhe aparece, sua esposa ou esposo está livre para se divorciar. Neste caso, é apenas a oficialização do que já está posto.
 
A questão é: os pagãos que adotam este comportamento devem ser desestimulados de suas práticas com intuito de, dentre outras coisas, agradar a Deus, ou os cristãos devem ser legitimados nessas práticas mesmo desagradando a Deus? Pelo que parece, quando se recorre ao mesmo questionamento dos fariseus, deseja-se esquecer a vontade divina expressa sobre o divórcio, a fim de usufruir da liberdade para a prática da imoralidade, mesmo que para isto seja necessário colocar na boca de Deus palavras de aprovação que Ele nunca disse.
 
Ninguém é obrigado a ser cristão, porém, tendo se tornado cristão, voluntáriamente, deve entender a vontade divina para o casamento; Conhecendo a vontade divina para o casamento, deve esforço pessoal sincero na manutenção do matrimônio até que a morte os separe.
 
Infelizmente, muitos já se separaram, outros estão se separando e muitos ainda irão se separar. Que cada um se responsabilize pelas dores mútuas que causam, pelos traumas que impõem aos filhos e pela contradita a vontade de Deus.
 
Perguntaram Para Deus: O Que o Senhor Acha do Divórcio? Ele Respondeu: "Sempre Fui Contra!"

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