A Notícia. Ou, O Gato Por Lebre.

Estamos mesmo vivendo tempos loucos. As coisas que são deixaram de ser porque alguém resolveu que deveria. Assim nasce o engano. Aceito como viável para auferir lucro, ganha as manchetes de jornais e revistas, sendo impresso num processo de lavagem cerebral na consciência popular.

De repente, a novidade: "Leilão de virgindades". Uma brasileira e um russo resolvem - claro que amparados por "empresários (ou gigolôs?)" - leiloarem suas respectivas virgindades. É isso. Virgindade se tornou tão rara que em tempos de relativismo moral disputa-se em leilão.

No entanto, qual o nome define "atividade que obtém lucro através de serviços sexuais?" PROSTITUIÇÃO.

E assim vamos. Não vou discutir o mérito da decisão dos jovens que leiloaram suas virgindades. Cada um faz o que quer de sua vida e, sempre, paga por isso. Talvez, desespero pela falta de perspectiva futura ou ânsia por fama barata (tá na moda). Vá saber.

Chamo a atenção para essa forma da mídia propagandear os atos que, originalmente, são repudiados a partir das palavras que as definem. Trata-se da tentativa de formatação do pensamento. Esta é a forma de se criar um novo conceito "políticamente correto." O que é implantado no sub-consciente popular é: "Prostituição, não! Leilão de virgindade." Isto evita a repulsa e arrefece as críticas.

Os editores e jornalistas em seus veículos de mídia parecem adotar em suas pautas a determinação de tornar o moralmente inaceitável aceitável apartir da mudança das palavras utilizadas para definir o ato que se pretende noticiar. Com isto, ao longo do tempo, vão tentando padronizar o pensamento no tecido social. É comum se vê e ouvir entrevistas em que o cidadão tenta justificar atitudes moralmente erradas afirmando que "todo faz", "todo mundo pensa", "todo mundo diz"... Eis a ambição. Nada mais enganoso.

A diversidade de pensamentos no tecido social é real e estimulante. Ela nos desafia a argumentação. Mas, uma parcela considerável de "especialistas", cientistas sociais, jornalistas, editores dos veículos de comunicação, principalmente os "grandes", não conseguem conviver com esta diversidade. Para o contrário, criam programas cujo objetivo final é a "padronização do pensamento." Claro, de viés liberal e esquerdista.

São sempre os mesmos na telinha, no jornal, na revista, falando a mesma coisa, com o mesmo ponto de vista, quando não mudam para piorar um pouco mais o que pensavam. É perceptível a ausência na mídia de qualquer pessoa que defenda um ponto de vista conservador ou tradicional. Será que elas não existem? Será que "todos" são liberais ou de esquerda? Será que o mal está em ser conservador e o bem em ser liberal? Será que só existem progressistas naquilo que se convencionou chamar de pensamento de esquerda?

O movimento que se vê hoje é tão insano que defendem a tolerância sendo intolerantes com quem diverge dos seus conceitos. Qualificam de preconceituosos quem não concorda com seus pré-conceitos, e o fazem com intuíto de descredenciá-los no debate e negar-lhes a voz.

Pensar dá trabalho, mas, é preciso discernir, senão, vamos continuar recebendo gato por lebre, e quando tentarmos abrir o olho, não vai dá. Eles já nos vedaram a possibilidade de devolver o que não queremos comprar.

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