Eleições 2018 - Em Quem Votar?

A sociedade brasileira é comandada por um sistema de poder do qual fazem parte redes de televisão, artistas, atletas, intelectuais, políticos, grandes empresários, banqueiros e autoridades governamentais que têm predominância de suas opiniões na mídia pela força do dinheiro e do poder de suas posições sociais. É um sistema que se retroalimenta. Eles se sustentam pendurados na "viúva" (Estado Brasileiro, leia-se: "dinheiro dos impostos cobrados sobre nós"). Parasitas!

Esse sistema domina o poder público no Brasil desde a sua redemocratização, e levou-nos a adoção de ideias que se impõe com a força de uma ditadura. Eles são os responsáveis pelos conceitos que não podem ser contrariados. O tal do "politicamente correto". Aliás, o poder exercido por este sistema impede até mesmo a expressão de qualquer coisa que represente um risco ao seu status quo.

Nas universidades, programas de televisão, artigos de revistas e jornais não se pode nem mesmo discutir qualquer coisa diferente do que eles pensam sobre teoria da evolução, democracia, igualdade de gênero, ideologia de gênero, e outras divagações chamadas por esta casta de "pauta progressista". Por ora, não faço qualquer juízo de valor ao citar estas questões, tento apenas fazer enxergar um sistema que aprisiona consciência e nega às pessoas o direito de "livre manifestação", inclusive para apresentar ideias que não estejam dentro do escopo de seus conceitos, ou melhor, pré-conceitos. Suprema ironia. São esses mesmos que apontam e condenam a censura durante o período do Governo Militar. Hipócritas!

A importância de lidarmos com isso, frente as eleições de outubro próximo, é entendermos como um sistema apodrecido tenta se manter. Continuam interessados em "manter isso aí, viu?", porque usufruem descaradamente de recursos públicos através de subsídios oferecidos por inúmeras leis criadas pelos mesmos, como forma legal de extrair grana da "indefesa senhora" (Estado Brasileiro). E depois não sabemos porque temos uma pesada carga tributária.

Artistas e suas redes de televisão (Globo, Sbt, Record, Band), expoentes atletas (cartolas, clubes de futebol e CBF), os intelectuais fabricados nas acadêmias, ONG's, partidos políticos, grandes empresários, banqueiros e autoridades governamentais, todos sustentados nababescamente pelo dinheiro público, se defendem iludindo as pessoas com a retórica de que podem refazer a democracia utilizando os mesmos atores e com as mesmas atitudes que arruinaram e arruínam nosso país.

Infelizmente nossa população é composta por gente ingênua e crédula. Gente que acredita em papai-noel, mula-sem-cabeça, duende e saci-pererê, sem deixar de mencionar a outra espécie: brasileiros desonestos que infestam o cotidiano das cidades brasileiras tentando levar vantagem em tudo. Esta é a justificativa para os piores programas de televisão, as piores músicas, os piores artistas e os piores políticos fazerem tanto sucesso aqui no Brasil. A consciência brasileira, formatada pela mídia e seus especialistas, nunca esteve tão rasteira, tão deteriorada. A maior prova disto são os brasileiros que negam seus direitos (educação, saúde, segurança, etc.) para defender o "direito" de políticos bandidos nos roubarem "para o nosso bem".

Políticos envolvidos em inquéritos por desvios de conduta (pra falar o mínimo), aparecem como líderes em pesquisas eleitorais, gente como Renan Calheiros, Dilma Rousseff, Jacques Wagner e o condenado por corrupção, Luís Lula. Vá entender. Brasileiro precisa parar de ser trouxa.

Ainda há muito medo envolvido em nossas escolhas para as eleições de outubro, porém, a melhor pista que tenho é: "se o sistema se volta contra determinada candidatura, é porque esta candidatura, no mínimo, representa um perigo para o sistema que opera hoje no Brasil". Com um sistema apodrecido como o nosso, se todos são contra, logo, sou a favor.

Entendo que apenas com o rompimento radical deste sistema conseguiremos salvar nosso país. Chega de paciência! É a velha história, "ou fazemos festa com todos os brasileiros, ou então, acaba a festa".

Em outubro, veremos.

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