Srs. Pastores, Não Trabalhem Sozinhos. Duas Cabeças Ainda Pensam Melhor Que Uma.
O
modelo de liderança isolada numa presidência, senhor de todo poder, é a pior
forma de administração para uma igreja. Esta forma de conduzir o rebanho impõe
uma grande carga sobre os ombros do pastor e traz mais malefícios que benefícios
para a comunidade cristã.
A
igreja que é sustentada desta forma comete mais erros do que acertos e, por
esta razão, acredito ser necessário uma reforma. Alguns tentam argumentar
dizendo que a igreja ou campo é liderado por uma “diretoria”. Diretoria que atende as necessidades de
serviço e não de administração. A maioria, mesmo com uma diretoria, tem sempre
no final, a palavra do pastor presidente como a palavra do rei. Não pode ser
contestada e, depois de tomada, não tem volta.
Uma
igreja com este modelo fica dependente de uma figura central e, em caso de
férias ou qualquer outra justificada ausência, nada pode ser feito em razão do
mesmo não poder avalizar ou autorizar uma decisão, deixando, desta forma, a
igreja refém de sua presença.
Proponho
que as denominações sejam geridas por um conselho administrativo com uma
presidência rotativa. Este conselho deve ser composto por um determinado número de integrantes, todos homens cheios do Espírito Santo, íntegros, com uma clara chamada
por Deus e indicados pela igreja local. A cada dois anos um deles ocupará a
presidência da denominação e as decisões serão tomadas a partir da aprovação da
maioria dos conselheiros.
Isto
evita as chamadas “denominações monárquicas”, onde o líder deixa o legado, não
para a comunidade, e sim, para sua família. É, também, um antídoto contra a
prepotência, a arrogância, a avareza, a falta de transparência, e as decisões
tomadas com base no “estômago” do líder. Refiro-me as decisões tomadas com base
no humor do líder. Se ele está bem, toma uma decisão ponderada. Se estiver
naqueles dias difíceis, as decisões serão precipitadas, e a probabilidade de
ser uma decisão errada aumenta exponencialmente. E o que é que os demais podem
fazer? Nada.
Igrejas
locais fortes, organizadas e bem administradas, onde a essência volta a ser a
vida em comunidade, experimentada na unidade do Corpo de Cristo. É possível.
Fica
a sugestão.
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