Alguém, algum dia no passado, idealizou uma espécie de fórmula adequada de se viver em sociedade que, seguida à risca, conduzirá a humanidade para a felicidade num mundo justo e igual. Esse discurso encontrou guarida em corações aflitos e sonhadores que, a despeito do próprio senso crítico que foram obrigados a negar, passaram a acreditar num sonho bom de viver. Na verdade, na utopia do mundo perfeito que ele crê como sendo aquele que, o próprio, conceitualmente, define como ideal. Não importa as opiniões contrárias. São de pessoas atrasadas, retrógradas, insensíveis, incompreensíveis, conservadoras e opressoras dos mais pobres, mais vulneráveis, dos hipossuficientes. Como eles possuem a fórmula, eles detêm a chave para transformar a vida de todos os abandonados pela sorte. É desta esquizofrenia que, adicionando novos adeptos e escastelando-os em postos-chave das organizações empresariais, sociais e governamentais, se lançam como salvadores da pátria, da nação, do mundo....