O NATAL AVISA: "O Egoísmo e o Narcisismo Impedirão Que a Humanidade Seja Feliz".


A vida em grupo requer um comportamento distanciado do individualismo exacerbado, a fim de possibilitar que as pessoas convivam e vivam desfrutando plenamente sua humanidade.
 
Num tempo chamado de pós-moderno, os homens adotaram como máxima de suas vidas o princípio hedonista do prazer individual como razão de existir. Este comportamento tem levado as pessoas à prática de ações embasadas apenas no que é bom para si mesmas. Na família, na igreja, no trabalho e nas demais relações sociais o que importa é o bem próprio. Egoístas e narcisistas.
 
No divórcio que apenas leva em consideração a infelicidade de um dos cônjuges e não se lembra do outro, dos filhos, dos pais, dos irmãos, enfim, da família. No aborto que só dá importância ao corpo da mulher e não percebe o corpo do feto e o que pensa o homem que o fecundou (Não! Nem todos os homens são iguais). Nos conceitos pré-concebidos que não permite o contraditório, a opinião do outro. No acúmulo de riquezas que desperdiça ou guarda o que falta na mesa do semelhante.
 
Esse jeito mesquinho de viver a vida tentando desesperadamente que as pessoas vivam as suas a partir das mentiras produzidas por sua consciência como verdades absolutas. Essa forma egocêntrica de enxergar o universo como se fosse o centro, ou o topo do mundo, ou seu único habitante.
 
Nenhum homem é uma ilha” (John Donne).
 
O natal é época propícia para refletirmos sobre nossos egoísmos e pararmos um pouco para enxergarmos melhor a vida e o outro. Esta é a oportunidade que temos de escolhermos um caminho melhor, mais saudável, mais feliz.
 
No nascimento de Jesus, Deus encarnou na humanidade e se dispôs a nos ajudar a encontrar o caminho melhor. Se propôs a nos oferecer princípios melhores e virtudes mais elevadas. Em Jesus, Deus veio nos alertar para a necessidade de enxergarmos o outro, o companheiro, o colega, o cônjuge, o filho, o pai, a mãe, o irmão, o amigo...
 
O natal não é apenas para comprar presentes e gastar dinheiro em festas. Se possível, sim, vamos festejar, presentear, cear... Mas, lembremos sempre. O maior incentivo que o nascimento de Jesus pode nos dar, é o de sermos parceiros com os outros, sermos solidários.
 
Que voltemos no tempo e em nossas consciências. Que destronemos de nosso coração o egoísmo que invés de preservar, mata nossa humanidade. Que retiremos a máscara do narcisismo que nos reduz a bestas-feras prontas a desvalorizar o outro por não se parecer conosco, afinal, nos consideramos incomparáveis.
 
Que neste natal, o mundo escolha o exemplo do Cristo que mesmo sendo Deus esvaziou-se para estar conosco no caminho, para ser nosso parceiro e, melhor ainda, para nos conduzir e nos receber nas moradas eternas de Deus.

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