Prudência - Arma Eficaz Contra a Infidelidade Conjugal
Infidelidade é a desconsideração da confiança
depositada em si por outro. É uma deslealdade, ou seja, uma quebra de
compromisso.
Em dos fundamentos do casamento é a lealdade que
cada um dos cônjuges assume em relação ao outro. Este valor, é base para um
casamento duradouro e maduro. Sem esse requisito, a relação conjugal tende a
tornar-se apenas uma relação social comum, equiparando os cônjuges a amigos ou
colegas, cujas relações são apenas fraternas, adicionadas com sexo, porém, sem
a confiança e a preferência, características genuínas de uma relação conjugal autêntica.
Prudência é a capacidade que faz prever as faltas e
os perigos. É enxergar o abismo ao longe e desviar-se dele. É a virtude que evita
a queda.
Os atos de infidelidade conjugal é o resultado do encontro entre a carnalidade e a oportunidade. O cônjuge, talvez num momento de
instabilidade matrimonial, inflamado pela paixão carnal ou instinto sexual
(eros), se vê envolto num ambiente em que a infidelidade será consumada
apenas com a atitude do “deixa a vida me levar”. Toda infidelidade é resultado
de um ato inconsequente.
Lembremos o caminho que leva ao pecado, conforme
menciona a Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, na carta do apóstolo Tiago,
capítulo 1, versículos 14 e 15:
“Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado
pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá
à luz ao pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte”.
Se dermos o nome que define a infidelidade à luz da
Palavra de Deus, podemos ler assim:
“Mas cada cônjuge é tentado, quando atraído
e enganado pelo seu próprio instinto sexual. Depois, havendo o instinto sexual
sido atendido, dá à luz a infidelidade; e a infidelidade, sendo praticada, gera
o adultério ou a morte do relacionamento conjugal”.
Portanto, diante do quadro exposto, temos um elemento
fundamental para quem deseja conduzir seu matrimônio sob a égide do respeito
aos compromissos assumidos diante de Deus, da igreja, da família e da
sociedade: Prudência.
Para o marido, sua melhor “amiga” é sua esposa, da
mesma forma que para a esposa, seu melhor “amigo” é seu esposo; Para o marido,
sua melhor “confidente” é sua esposa, da mesma forma que para a esposa, seu
melhor “confidente” é seu esposo; para o esposo, a mulher mais bonita e sensual
é sua esposa, da mesma sorte que, para a esposa, o homem mais belo e
inteligente é seu marido, mesmo nos dias maus (use a fé).
Nestes termos, os relacionamentos dos cônjuges, fora
do ambiente conjugal, que podem de alguma forma destoar para um envolvimento
mais íntimo e, consequentemente, indevido, são previsíveis. Se são previsíveis,
utilizando-se a prudência, podem ser colocados à uma distância segura do coração,
da mente e da carne de quem quer manter a integridade matrimonial em sua casa.
Nos tempos ditos modernos, o que não falta são
oportunidades para deixar de lado os votos e as virtudes que amparam as
relações humanas, principalmente, na esfera do casamento, e mergulhar-se em
relações impróprias cujo prazer dura pouco e os problemas, dores e feridas durarão por
toda a vida.
O melhor a fazer, com absoluta certeza, é amar o seu
cônjuge com todas as forças de seu coração e vontade de sua mente, andando
prudentemente como convém a quem deseja servir a Deus e, ao final de sua vida,
ser considerado(a) como um(a)
“homem/mulher íntegro e temente, que se desvia do mal”.
Ef.
5:15,16 – “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus”.
Amém.
Fiquem bem...
Fiquem com Deus.
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