Educar Para a Verdade, Não Para a Ideologia de Gênero
Alguns textos encontrados na Internet merecem ser divulgados para que uma maior quantidade de pessoas possam ler. Eis um desses textos, do Dr. Paulo Vasconcelos Jacobina, publicado no site da Gazeta do Povo, que analisa a questão da ideologia de gênero/sexual, que o governo federal deseja implementar (e já implementam por vias oblíquas), através do Plano Nacional de Educação.
Boa leitura.
"O Brasil vem constantemente amargando
os piores lugares em competições internacionais de Ciências e Matemática, muito
abaixo das posições alcançadas por países que têm desempenho econômico e carga
tributária muito menor que a nossa. O fato de não estar entre os primeiros
lugares em tais competições causa crises em países desenvolvidos. Por aqui, nem
é notícia.
Isso demonstra que o foco principal da
nossa educação não está na técnica, na formação científica e profissional. Isto
seria justificável se pudéssemos dizer que a nossa educação não se propõe a
formar operários e trabalhadores, mas a desenvolver virtudes sociais e
pessoais, de modo a construir um povo mais consciente e fraterno.
Mas tampouco é assim: recentemente o
site da Fifa publicou recomendações para os estrangeiros na Copa do Mundo, como
“para os brasileiros, o ‘sim’ nem sempre é sim’”, ou ainda “pontualidade não é
um traço cultural no Brasil”; que não há respeito aos pedestres, que o tamanho
do veículo define a preferência no trânsito e de que os beijos e a apalpação
são costume social. A Fifa fez também um apelo à paciência dos estrangeiros
diante do hábito brasileiro de deixar tudo para a última hora com uma frase de
apelo lascivo: nas dificuldades, “relaxe e goze”. A página foi retirada do ar,
por protestos de brasileiros. Ela repete um caso anterior, de venda de
camisetas para estrangeiros sobre a Copa, com um coração verde e amarelo em
forma de nádegas e frases como “looking to score in Brazil” (um trocadilho
associando o esporte com o sexo).
Estes são os destaques sobre nosso povo
em sites internacionais. Definitivamente, não acreditamos na possibilidade da
educação da libido ou mesmo da convivência. Aliás, nossas escolas estão caindo
aos pedaços. Há recursos, porém, para “kits gays” e camisinhas para os
estudantes. A atual polêmica versa sobre a introdução da ideologia de gênero no
projeto educacional estatal para nossos jovens: o projeto de educar para a
sexualidade indiscriminada. Não educamos cientistas e trabalhadores, “lacaios
do capitalismo”. Não educamos cidadãos responsáveis, para não sermos
“opressores”, como denunciam pensadores da moda, como Foucault, Freud e Lacan.
Nada de ciência. Nada de cidadania. Nada de recuperar prédios escolares. Só há
recursos e olhos para uma educação de “vanguarda” sexual.
A polêmica está na proposta de proibir,
no Plano Nacional de Educação, a discriminação em razão da “orientação sexual”.
Em nome do respeito a uma suposta “diversidade sexual”, os pais e os educadores
serão impedidos de discernir entre condutas responsáveis nas atividades
sexuais, como a continência, a fidelidade e a responsabilidade com a prole, e
condutas irresponsáveis, por exemplo, as que envolvem a promiscuidade e a
satisfação egoísta. A discussão mais forte no Plano Nacional de Educação é uma
proposta que declara ilícita a possibilidade de discernir sobre valores e
desvalores na sexualidade.
Uma professora da “liberdade” sexual
declarou que educar sobre a violência não torna ninguém violento, e que educar
sobre sexo não torna ninguém devasso. De fato, educar “sobre” a violência constrói
bons cidadãos, mas educar “para” a violência gera soldados do crime. Isto se
aplica à ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação."
Paulo Vasconcelos Jacobina é procurador
regional da República e mestre em Direito Econômico.
Fonte: www.gazetadopovo.com.br
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