O Mundo Jaz no Maligno
Não sou maniqueísta, mas, desde que Adão e Eva decidiram no sentido contrário a orientação divina, a humanidade se debate na escolha diária entre praticar o bem ou o mal. Nesse diapasão, o apóstolo Paulo demonstra, por experiência própria (Rm. 7:12-19), que este é o dilema existencial mais importante de todo ser humano. Todos os dias as pessoas precisam fazer escolhas que se encontram, mais intensamente ou menos intensamente, dentro do conjunto "bem ou mal".
Ao longo desses milhares de anos da existência humana, o ambiente está se deteriorando. Inversamente ao que se diz por aí [que estamos evoluindo], o que se constata nas ruas, nos becos, nos guetos e nos palácios é a deterioração das relações humanas. O ser humano com atitudes egoístas, avarentas e insensíveis, considera o outro ser humano um desnecessário, adversário, um alguém que não tem direito de existir em condições iguais a sua. Desta forma, prioriza as atitudes beligerantes que visam a destruição do outro igual. Com isto, o mal prolifera.
Eis a Bíblia: "Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno" (1 Jo. 5:19).
Apesar de criado por Deus, o mundo se encontra sob influência do que é mal. As pessoas deliberadamente escolhem fazer o mal, criando, assim, este ambiente onde o fim (a felicidade individual) justificam os meios (o mal ao próximo). A natureza sente os efeitos desta malignidade. Políticos, intelectuais, artistas, empresários e, como escamas, nos demais segmentos sociais há uma manifestação desta influência. Em alguns ambientes familiares, onde a desagregação prosperou, e no meio religioso, onde a apostasia se intensificou, este é o comportamento predominante.
Em nossos dias, o que prevalece é o fazer o mal.
A pior constatação que fazemos é o fato de que, o que colhemos, é fruto de nossas ESCOLHAS. Escolhemos fazer o mal. Seja em casa, no trabalho, na escola, na igreja, no trânsito, nas ruas ou nos parlamentos, seguimos nossa inclinação carnal e adotamos o maligno.
A pior constatação que fazemos é o fato de que, o que colhemos, é fruto de nossas ESCOLHAS. Escolhemos fazer o mal. Seja em casa, no trabalho, na escola, na igreja, no trânsito, nas ruas ou nos parlamentos, seguimos nossa inclinação carnal e adotamos o maligno.
Sim, foi Deus, em Cristo Jesus, que, pessoalmente, tentou nos chamar a atenção para o diagnóstico do problema da humanidade: "E dizia: O que sai do homem isso contamina o homem. Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as fornicações, os homicídios, Os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem" (Mc. 7:20-23).
Considerando este ambiente, Deus propõe aos homens a única forma eficaz de combater as más escolhas que fazemos: OBEDIÊNCIA VOLUNTÁRIA E IRRESTRITA A PALAVRA DE DEUS. Não estou falando de religião. Estou falando da decisão voluntária de fazer o bem sem olhar à quem. Este é o princípio supremo da Bíblia Sagrada. A única maneira de não escolhermos o mal, é abdicando do direito pessoal de escolha e aceitando os princípios expostos na Palavra de Deus como regra de fé e prática diária.
Quando a humanidade começar a decidir sobre qualquer negócio apenas após compreender a vontade de Deus sobre aquele negócio, inverteremos o caminho. Deixaremos de fazer o mal, adotaremos o bem, e nosso ambiente deixará de ser maligno para ser benigno. O título deste texto seria "O Mundo Regozija-se no Benigno".
Jesus orava ao Pai assim: "Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal" (Jo. 17:15).
Deus responde assim [numa tradução do blogueiro]: "E se a humanidade, criada por Mim, se humilhar, e orar, e buscar os meus conselhos e, obedecendo, mudar os seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra" (2 Cr. 7:14).
Paulo opina: "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará" (Gl. 6:7). E acrescenta: "Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem" (Rm. 12:21).
Desta maneira, um ambiente "Maligno ou Benigno" é consequência da escolha que fazemos.
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