"Meu Corpo, Minhas Regras?" Então, Porque Não se Matam?
É incrível como um ser, chamado "humano", consegue se distanciar de sua própria essência e lutar contra o mais elementar de todos os direitos, "o direito de viver." Falo das abortistas da rede globo de televisão que protagonizaram um vídeo em defesa do aborto com o título "Meu Corpo, Minhas Regras".
De antemão já nem discutirei a questão se o zigoto é um ser ou não. Apresento um argumento matemático para o fato de entender que, a partir da fecundação, um ser humano passa a existir e deve ter preservado seu direito a vida. Na matemática, os números naturais começam com 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9... Logo, ninguém chega ao nono mês de existência sem que antes tenha passado pelo oitavo, sétimo, sexto, quinto, quarto, terceiro, segundo, primeiro e... ponto zero (fecundação).
Algumas dessas mulheres (artistas da rede globo) que, agora, afirmam já terem abortado filhos, emprestam suas imagens e falas para defenderem essa prática medieval que expressa o fundo do poço da humanidade. Em seu título apresentam sua argumentação principal para o assassinato de inocentes crianças: "o corpo é meu, portanto, eu decido o que fazer com ele."
Este argumento é fictício no que diz respeito ao bebê fecundado no útero de uma mulher. Quando usam esse tipo de justificativa assemelham um bebê a um dente, uma unha, um fio de cabelo ou pedaço de sua própria pele. Vários fatores se impõem como resposta a esta loucura argumentativa insubsistente.
Um deles é o fato de que um bebê não é, nunca foi e nunca será extensão do corpo de uma mulher, pois, a própria ciência atesta que o DNA (estrutura molecular que codificam as informações individuais) funcionam de forma diferente na mãe e no bebê. Logo, o corpo do feto não é o corpo da mãe. Em outras palavras. Da mesma forma que a mãe é um indivíduo que não se confunde com seu filho adulto, assim também o seu filho bebê não se confunde com sua mãe.
O lema "meu corpo, minhas regras" faria sentido se essas infelizes mulheres estivessem se referindo ao direito de retirar seu sistema reprodutivo, ou até mesmo, no limite com a irracionalidade, retirar sua própria vida. Não é o caso. Elas se referem exclusivamente ao suposto direito (que imaginam ter) de interromper a vida de um feto cuja fecundação realizou em conjunto com um parceiro. Aliás, este parceiro não é nem levado em consideração nas suas argumentações, pois já, preliminarmente, excluído. É nítida a incoerência.
Considerando que a mulher não pode engravidar sozinha, e sua participação, na fecundação, é a mesma do parceiro (fornecer uma célula (óvulo) que se unirá ao do parceiro (espermatozoide)), este, pelo menos em tese, têm o mesmo direito que ela de praticar o aborto, certo? Ouço a grita feminista geral, NÃO! Então, se a "escolha" é da mulher, caso resolva pela não interrupção e tenha o bebê, porque o parceiro é chamado para pagar as contas? Não é incoerente?
A defesa do aborto é insano. É a face mais cruel de uma humanidade incoerente, insensível e mergulhada na iniquidade. Uma mãe defender a morte de seu filho ainda em seu ventre é de uma selvageria perturbadora que não se compara nem as mais cruéis atrocidades cometidas em ferrenhas guerras da história humana.
As mulheres desestruturadas que defendem este absurdo, pertençam ou não pertençam a qualquer organização, devem se envergonhar dessa proposta e retomar a sanidade e o equilíbrio perdido. Parem com essa loucura, ou então, parem com vossas próprias vidas.
Posso parecer, também, incoerente com essa proposta, porém, há uma diferença fundamental. Dou à elas o direito de escolher entre viver e morrer, decisão esta que à um bebê em seu ventre elas não lhes concedem.
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