Coragem Para Cumprir Sua Missão
Indo para o "labor-nosso-de-todo-dia", ônibus cheio com acirrada disputa por espaço. Junto de mim, uma jovem. Aparentava ter uns vinte e poucos anos e vestia uma camiseta com a inscrição: "Igreja Batista Encontro Com Cristo".
Espremida pela multidão, se esforça para abrir um punhado de folhetos evangélicos e, alcançando seu intento, começa a distribuir e falar. Conta que aos doze anos (isto mesmo, "12 anos") começou a se prostituir, tendo, como consequência deste comportamento, engravidado inúmeras vezes. Algumas dessas gravidezes resultaram em filhos, outras, em abortos. Vida infeliz sendo conduzida para mais infelicidade; ou, "um abismo chama outro abismo".
O próximo passo foi o caminho das drogas. Passou a consumir cocaína. Por causa do vício, deixava seus filhos pequenos em casa e ía aos pontos de venda de drogas comprar. Seu uso passou a ser tão frequente que não se importava mais em usar na frente de seus filhos. Certa vez, prossegue, viu um deles imitando-a consumindo drogas.
Aquela jovem faz o seu relato sem se importar com a reação dos passageiros (Pelo menos, aparentemente, não vi nenhuma reação contrária). Sua motivação era dar testemunho da transformação que experimentou a partir do momento em que se converteu a Cristo. Dizia ela: "Cristo mudou a minha vida, me libertou das drogas e me perdoou pelos abortos que fiz. Não posso deixar de falar disso. Hoje estou aqui para testemunhar do Ele fez por mim."
Espremida pela multidão, se esforça para abrir um punhado de folhetos evangélicos e, alcançando seu intento, começa a distribuir e falar. Conta que aos doze anos (isto mesmo, "12 anos") começou a se prostituir, tendo, como consequência deste comportamento, engravidado inúmeras vezes. Algumas dessas gravidezes resultaram em filhos, outras, em abortos. Vida infeliz sendo conduzida para mais infelicidade; ou, "um abismo chama outro abismo".
O próximo passo foi o caminho das drogas. Passou a consumir cocaína. Por causa do vício, deixava seus filhos pequenos em casa e ía aos pontos de venda de drogas comprar. Seu uso passou a ser tão frequente que não se importava mais em usar na frente de seus filhos. Certa vez, prossegue, viu um deles imitando-a consumindo drogas.
Aquela jovem faz o seu relato sem se importar com a reação dos passageiros (Pelo menos, aparentemente, não vi nenhuma reação contrária). Sua motivação era dar testemunho da transformação que experimentou a partir do momento em que se converteu a Cristo. Dizia ela: "Cristo mudou a minha vida, me libertou das drogas e me perdoou pelos abortos que fiz. Não posso deixar de falar disso. Hoje estou aqui para testemunhar do Ele fez por mim."
Enquanto ela falava, fui tocado por sua história e, principalmente, sua coragem. Orei. Pedi a Deus que a abençoasse com as palavras que ela gostaria de dizer e que as pessoas ali a entendesse.
Seu testemunho durou, aproximadamente, sete minutos, e ao descer do ônibus, ela sorria como se ainda dizesse: "que felicidade experimento quando minha alma expõe a gratidão pelo que meu Mestre me fez. Sou feliz não apenas pelo que Ele me fez, mas, pela oportunidade de agradá-lo".
As palavras eram proferidas truncadas (segundo a norma culta), a garganta se esforçava para produzir voz sem se preocupar com técnica vocal e sua exposição não seguia as normas da retórica de começo, meio e fim. Mas, quem pode criticá-la ou criticá-los? Como ela, outros tantos têem a coragem de colocar a "cara para bater", semeando.
Num período em que a evangelização deixou de ser importante e - por causa das ações de alguns - o evangelho parece ser ultrapassado, retrógrado, arcáico e falso, aquela jovem se expôs por gratidão e amor. Amor a Cristo, a sua mensagem de salvação e amor ao próximo. Foi esse amor que deu à ela a coragem para testemunhar. Foi essa coragem que gerou em seu coração a alegria por cumprir sua missão. E ela seguiu feliz...
Certamente ela enfrenta inúmeras dificuldades, sofre terríveis dores na batalha de cada dia por uma vida melhor, mas, ela segue. Segue acreditando, confiando que suas dores terão fim e convidando outros a experimentarem o que ela experimentou: "A graça salvadora de Cristo".
Pois é, ela me ensinou. Sem técnica, sem vergonha, sem parceiro, espremida, ignorada por uns, mas, com coragem. Coragem para cumprir sua missão. Assim ela seguiu... para o próximo ônibus.
Seu testemunho durou, aproximadamente, sete minutos, e ao descer do ônibus, ela sorria como se ainda dizesse: "que felicidade experimento quando minha alma expõe a gratidão pelo que meu Mestre me fez. Sou feliz não apenas pelo que Ele me fez, mas, pela oportunidade de agradá-lo".
As palavras eram proferidas truncadas (segundo a norma culta), a garganta se esforçava para produzir voz sem se preocupar com técnica vocal e sua exposição não seguia as normas da retórica de começo, meio e fim. Mas, quem pode criticá-la ou criticá-los? Como ela, outros tantos têem a coragem de colocar a "cara para bater", semeando.
Num período em que a evangelização deixou de ser importante e - por causa das ações de alguns - o evangelho parece ser ultrapassado, retrógrado, arcáico e falso, aquela jovem se expôs por gratidão e amor. Amor a Cristo, a sua mensagem de salvação e amor ao próximo. Foi esse amor que deu à ela a coragem para testemunhar. Foi essa coragem que gerou em seu coração a alegria por cumprir sua missão. E ela seguiu feliz...
Certamente ela enfrenta inúmeras dificuldades, sofre terríveis dores na batalha de cada dia por uma vida melhor, mas, ela segue. Segue acreditando, confiando que suas dores terão fim e convidando outros a experimentarem o que ela experimentou: "A graça salvadora de Cristo".
Pois é, ela me ensinou. Sem técnica, sem vergonha, sem parceiro, espremida, ignorada por uns, mas, com coragem. Coragem para cumprir sua missão. Assim ela seguiu... para o próximo ônibus.
Comentários
Aquilo que era comum tempos atrás, se tornou uma raridade nos dias de hoje. Por essa razão, tenho a convicção de que o avivamento que tanto se fala dentro das igrejas, nem se compara com o verdadeiro. Triste realidade.
Fique com Deus.