Amar a Deus Acima de Todas as Coisas é, Também, Não Compará-Lo Com Todas as Coisas.

Quem vem primeiro? "primeiro, Deus, depois, nossa família, depois, nosso trabalho..." e assim, prosseguimos em nossa avaliação de Deus. Esquecemos que quando avaliamos, julgamos. A pergunta é: "podemos julgar Deus?" Quais os "justos" critérios mentes imperfeitas, finitas e limitadas se utilizam para avaliar uma Mente perfeita, ilimitada e eterna?
 
Não consigo entender porque colocamos Deus dentro de nossa escala de valores e nos achamos com condições de analisarmos e sentenciarmos Deus. Mesmo que o resultado de nossa avaliação seja a colocação de Deus acima da família, do trabalho, da igreja e até de nós mesmos, não esconde nossa arrogância em, inconscientemente, avaliarmos Deus comparando-o com pessoas e instituições limitadas e imperfeitas.
 
Deus é "hours concurs" (termo utilizado para algo excepcional que vai ser apresentado numa exposição, num concurso, sem estar competindo com os demais, sendo, apesar da subjetividade, considerado de qualidade superior). No caso de Deus, "de qualidade incomparável".
 
Deus é o Ser necessário que não necessita de nada. Deus é o topo, o máximo, o incomparável, o imensurável, o infinito, o ilimitado. Não há razão, portanto, para O reduzirmos e encaixá-lo dentro do conjunto das coisas que podemos avaliar.
 
Vivemos, nos movemos e existimos n'Ele (At.17:28), nossas famílias são construídas e sustentadas por Ele (Sl. 127), a igreja Lhe pertence e nela é manifestada Sua vida (Mt. 16:18 e 1 Co. 12:27), por esta razão, não me atrevo a incluir Deus no campo das minhas avaliações.
 
Deus permeia minha família, meu trabalho, minha igreja, enfim, minha vida e tudo que se relaciona com ela. "Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém" (Rm. 11:36).
 
Primeiro minha família, depois eu, meu trabalho, minha igreja e as outras coisas. Deus? Olhe para tudo isso? O que você vê? Há traços d'Ele impregnado em tudo?
 
O fato de não poder compará-Lo com tudo que existe não extingue a necessidade das nossas atitudes serem capazes de demonstrá-Lo em tudo. Sendo assim, nossas atitudes em relação a tudo é que demonstrará se Deus realmente está em e acima de tudo.
 
Pense nisso!

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