SERGIO CABRAL, SUA EX-NAMORADINHA, SEU ABORTO E SEU JOGO

Noticia o Globo: “Depois do aborto, Cabral defende jogo livre no país”, repercutindo as entrevistas concedidas pelo governador do Rio de Janeiro, Sr. Sérgio Cabral, que desatarraxou a boca para dar ênfase à liberação do aborto e da jogatina.

Chamam a atenção às palavras que utilizou para justificar uma e outra coisa. Na primeira, a liberação do aborto, para reforçar sua falta de argumento, usou o reforço: “Quem aqui não teve uma namoradinha que precisou abortar?”. Posso responder ao governador. Milhares de homens sérios que habitam neste país. Gente que tem mãe, irmãs, sobrinhas, esposa e filhas, e sabe muito bem dar valor a vida humana, tanto da mulher como da criança.

Na segunda, o cassino Brasil, diz que a jogatina gerará recursos e os problemas que aparecerem, no que diz respeito a lavagem de dinheiro do crime organizado, basta fiscalização por parte do estado. Aproveitando o momento natalino, como diz no imaginário popular o bom velhinho: “Ôh, Ôh, Ôh”.

O jogo no Brasil já existe. Quem quer apostar tem uma enorme quantidade de jogos à disposição: loto, sena, mega-sena, quina, federal, e por aí vai. Além disto, os políticos defensores da legalização da jogatina esquece que o benefício da ilegalidade vem da própria ilegalidade. Daí, legalizando não resolve o problema, pois, vai surgir outras modalidades que serão oferecidas e gerarão dividendos pela sua ilegalidade. Mas o governador, com a rejeição do projeto na câmara federal, diz ser uma perda de recursos, advindo dos impostos a serem cobrados, que seriam utilizados pelo estado para o bem da sociedade.

Esta história de mais recursos para o estado utilizar em benefício da sociedade é balela. Recursos têm mais que o suficiente. No Brasil, o que não falta é dinheiro para comprar avião, viajar o mundo, fazer carnaval, olimpíadas, copa do mundo; Não falta dinheiro para manter uma obra que deveria durar um ano, por mais três, quatro, se beneficiando de aditivos contratuais que demandam mais recursos; Não falta dinheiro para sustentar e alimentar a ânsia desta quantidade enorme de vereadores, deputados, prefeitos, governadores, senadores e ministros, além de uma série de outras regalias vigentes neste país.

O que há é falta de lisura no trato com a coisa pública. Falta combate efetivo a corrupção que sangra os recursos que deveriam ser destinados a segurança, a saúde, a educação, a habitação, ao saneamento básico. E vem o governador falando em “fiscalização”. “Me façam uma garapa”.

Em dado momento da entrevista, ele ainda se acha no direito de chamar a atenção: “Chega de demagogia, chega de hipocrisia, é isso que me deixa impressionado". O que me deixa impressionado, Sr. Sérgio, são as pessoas que parecem não ter nascido de uma mulher, e por esta razão, parece que não têm ou nunca tiveram mãe. Dão a impressão que foram, em um dado momento, vomitado por algum germe surgido de uma matéria em estado de putrefação.

Na sua visão tacanha, o governador mede a sociedade brasileira por ele, e pelo que se viu e ouviu, a unidade métrica utilizada está completamente empenada. Em sua verborréia, enxerga hipocrisia na sociedade brasileira, imaginando que é contra-senso não admitirmos que seu comportamento individual seja o comportamento coletivo. Alguém precisa dizer à ele que o Brasil não é feito de 190.000.000 de Sérgios Cabrais. Graças a Deus.

O Sr. Sérgio Cabral deve sair da frente do espelho, tornar a cabeça ao travesseiro e ponderar sobre suas irresponsáveis declarações. Queira Deus, assim, ele pode conhecer melhor os brasileiros e mudar de vida, pois, se a sua ex-namoradinha teve de abortar, é porque não encontrou como parceiro um homem prudente que assumisse suas responsabilidades e a amasse e respeitasse como deveria.

Espertamente, ele só falou agora, cerca de dois meses após as eleições. Sabe que o povo brasileiro, de tão acostumado com a insanidade de políticos como ele, esquece fácil essas coisas. Até as próximas eleições, têm muitos carnavais, campeonatos brasileiros de futebol e copa do mundo aqui no Brasil. Isto é o que interessa, o resto é resto. Só que é este resto que arrebenta com a nossa vida e família.

Fica um desafio para o povo carioca, não esquecer e dar a resposta no próximo pleito eleitoral, banindo gente como ele da condição de representante de um povo digno, honesto, trabalhador e decente que é o povo brasileiro.

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